domingo, 27 de março de 2011

Cerveja Hoegaarden

A Hoegaarden é uma cerveja belga do  tipo Witbier, bastente refrescante, que possui trigo na sua fabricação, um tipo de cerveja que aprecio muito.
Essa cerveja tem  um processo de fabricação único e complexo e, por isso, é virtualmente diferente de qualquer outra cerveja no mundo.
A primeira etapa é um processo de alta fermentação. Depois, a cerveja é engarrafada sem pasteurização e permanece em repouso por mais três semanas para que aconteça a re-fermentação dentro da garrafa.  A aparência final é de uma cor amarelo ouro e opaco. A Hoegaarden também contém ingredientes especiais como sementes de coriandro e raspas de casca de laranja, o que lhe confere alta refrescância e drinkability.
A Etti e eu gostamos bastante, cerveja ótima para se beber nos dias quentes, além de ser facilmente encontrada no Brasil. 
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quarta-feira, 16 de março de 2011

Tudo que comemos em Londres!

A viagem pela terra da rainha foi tão cheia de experiências gastronômicas novas que não poderia deixar de escrever um post contando todas as novidades!
Chegamos em Londres sexta a tardinha e na frente do nosso hotel tem um pub chamado Sawiers Arms, estava lotado, ambiente muito bonito, total clima de happy hour. Já partimos pra uma pint (chopp) e provamos um dos pratos mais típicos de Londres, o Fish and Chips.
                                      Fish and Chips 
Acompanhava purê de ervilhas, uma delícia que vou repetir em casa.
Outro destaque vai pra maionese da Heinz que eu nunca tinha provado e é muito gostosa, e nem sou das maiores fãs de maionese. Quando encontrar no Brasil vou comprar.
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Uma coisa interessante que observei foi a presença dos vinhos argentinos e chilenos no cardápio, eram a maioria.
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Já vou adiantar que esse se tornou “nosso pub” e fomos lá todas as noites, fizemos até amizade com as garçonetes brasileiras!!!
Com certeza a maior diferença na alimentação entre brasileiros e ingleses, e também entre franceses e ingleses, é o café da manhã; nosso hotel oferecia incluido no valor da hospedagem “english breakfast” ou “continental breakfast”, a escolha do hospede. O english breakfast é tão diferente de nossos padrões culturais que parece impossível comer a primeira vista…um prato que já vem da cozinha servido com ovo frito, feijão branco em molho de tomate bem adocicado, champignon refogado, uma grande fatia de bacon sem gordura e salsichas!!!!!
                                            breakfast
É criar coragem e encarar o almoço as 08h da manhã!!!!
Na verdade sou uma pessoa super aberta a novas experiências gastronômicas, mas não gostei da salsicha que é muito “massilenta” (essa foi pra tí Natty), e achei um pouco estranho o feijão adocicado, de resto tudo ótimo! No segundo dia ainda encarei o english breakfast, depois passei pro continental que é um café da manhã tradicional, menos enjoativo pra aquela hora da manhã.
Na verdade lí que esse café era tomado inicialmente pelos trabalhadores de minas, e que depois se popularizou, sendo hoje um dos responsáveis pela obesidade no país.
Em nosso primeiro dia almoçamos no Borough Market que é um mercado de rua só de alimentos de todos os tipos, com muitos ingredientes, infelizmente o movimento no sábado é tão grande que se anda carregado pela multidão e não deu pra apreciar nada direito. O Daniel comprou algumas cervejas diferentes em uma banca e comemos um hamburguer muito gostoso, o meu “spice” e o dele comum, com a bebida pagamos ao todo 11 libras, bem barato pros padrões londrinos.
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Na noite de sábado repetí a dose de Fish and Chips no pub e o Daniel provou uma carne com molho madeira e purê de batatas, mas não fotografamos porque o cansaço era grande e a comida de aparência comum.
Domingo almoçamos no Camden Market, um outro mercado de rua, lugar de todas as tribos em Londres; muitos punks, e todas as outras tribos que a velha aqui mal identifica. Um lugar muito interessante, com barraquinhas de comida típica da India, Tailândia, Brasil, Japão, China, e muito Fish and Chips. Se escolhe um tipo de comida, diz o que quer de várias panelas alí na tua frente, eles vão enchendo uma marmitinha com tudo que tu pedir e o preço é fixo, 4 libras. Se come de frente pro canal em cima de assentos de lambreta (!!!!).
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Eu escolhi comida tailândesa (frango com molho agridoce, frango com molho apimentado e arroz com ervilha), o Daniel escolheu comida indiana porque queria provar o curry, mas esqueceu que eles são vegetarianos e teve que ficar “pescando” meus frangos. Eu adorei as duas!
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Essa é a barraquinha brasileira que servia feijoada, coxinha e outras coisas boas, e onde eu matei a saudade de Guaraná Antarctica!!!
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Segunda foi o dia de bater perna na Oxford Street, Regent Street e Piccadilly Circus, o centro do comércio, muuuuuitas lojas, muitas horas caminhando. Almoçamos na Pizza Hut, 6,9 libras um buffet livre com massas (dois tipos) e pizza de sabores mais tradicionais; comemos tudo que cabia pra aguentar caminhar das 09 as 17h sem parar, e o preço pros padrões londrinos é excelente!
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Depois disso nada mais é digno de nota, Mc Donalds e Burguer King todo mundo conhece e atire a primeira pedra quem, com pouco $$$ e muita fome, nunca comeu!
As fotos de Londres estão em nosso site do Multiply !!!

sábado, 12 de março de 2011

Rivera,Uy - Santana do Livramento, Br

Pois então, eu não sou muito chegada as "Folias do Momo", costumo fugir. Dessa vez, a pedida foi a fronteira.

E lá, depois das comprinhas de praxe (alguém consegue ir num lugar cheio de freeshops e sair de "mãos abanando"???), a pausa para comer também foi bem legal.

Um deles é a "Confeitaria City". O lugar é bem grande, atendimento rápido e comida boa. Eu comi uma pizza a moda da casa, com presunto, queijo, tomate, azeitona e ovo cozido. Ela é pequena, suficiente pra uma pessoa. A massa da pizza, no entanto, é bem grossa. Mas muito gostosa. O resto da turma comeu chivito com fritas e pancho. Deviam estar bons também, porque ninguém reclamou! Tudo devidamente acompanhado de uma Patrícia bem gelada!!

Sendo uma confeitaria, óbvio que também tinha uma variedade daqueles doces tri gostosos! Mas nessa parte fica uma dica: prefira os doces tradicionais uruguaios, que são de-li-ci-o-sos! O negrinho e o branquinho deles é muito "massilento" (se é que isso é uma palavra...), não tem nada a ver com o nosso. Esse ai da foto que parece um quindim, no entanto, é bem gostoso. Na verdade, ele só parece quindim, pois está mais pra um "mini pudim/flan".

Outro lugar que merece ser comentado é o restaurante anexo ao Hotel Uruguay Brasil (na parte de fotos, tem do restaurante) No dia que fui lá o local estava cheio (era dia de "desfiles" de carnaval em Rivera), mas mesmo assim o atendimento foi muito bom. A massa a carbonara estava uma delícia!! Mas dessa eu fico devendo a foto, pois no momento, a fome era grande e eu não ia deixar a massa esfriando pra bater foto...



Por fim, atenção nas seguintes dicas:
1- Tem um restaurante no lado uruguaio, na volta da Praça Internacional, cujo nome eu não lembro (mas tinha como se fosse um deck em madeira na rua, com mesas), em que sentamos, o cara limpou a mesa (mas ele só limpava mesas, não podia anotar pedidos), chamamos 2 garçonetes diferentes, que só diziam "já vou" e não vinham nunca. Tá, daí, trocamos de restaurante.
2- Não se hospedem no Hotel Portal. A não ser que gostem de ter rinite (causada pelo carpete velho e sujo) e também gostem de surpresas na refeição, já que no restaurante, além da demora, o sujeito pede uma coisa e vem outra!

sábado, 5 de março de 2011

Vieiras com molho de queijo roquefort e vinho branco

As vieiras ou coquille Saint-Jacques são um dos frutos do mar mais “famosos” na França. São vistos constantemente em cardápios de restaurantes e em qualquer programa de culinária na TV; no Natal, em Paris, eram vendidos em bancas de peixes ainda na concha.
Nós provamos as vieiras pela primeira vez, sem querer, em uma pizza de frutos do mar e nos apaixonamos; depois o Cristian preparou um prato típico chileno com vieiras e camarão em molho branco; agora foi nossa vez de comprar e preparar os tão amados e deliciosos coquilles.
                                       
Essa imagem não é nossa, mas é importante pra mostrar a vieira “in natura” que , segundo os franceses, é a melhor forma de consumir; a parte acinzentada deve ser jogada fora, a parte redonda e branca é a mais nobre, mas a porção alaranjada é gostosa e pode ser consumida.
No Brasil acredito que o quilo das vieiras seja bem caro, na minha cidade nunca ví, mas aqui é bastante acessível; compramos em uma rede de supermercados ultra-popular, congeladas, só a porção branca por 6,89 euros (16 reais) com 300g.
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Essa porção serve bem um casal, ou como entrada em uma verrine ou na própria concha, como é costume por aqui, serve várias pessoas. O hábito é servir uma ou duas vieiras em um prato de entrada.
Bom, aí segue a nossa receita que foi preparada com o “famozérrimo” molho de queijo roquefort do Daniel.
Para o molho:
- cebola, alho, sal, pimenta vermelha, herbes de provence e pimentão vermelho a gosto
- vinho branco seco
- queijo roquefort ou gorgonzola
- creme de leite ou molho branco (pode ser o de caixinha)
Refogue a cebola, o alho e o pimentão em azeite de oliva, colocar o vinho branco e deixar ferver até reduzir bem, acrescente então os outros temperos. Colocar o queijo em pedaços pequenos, deixe derreter mexendo sempre pra não grudar no fundo da panela (baixe o fogo nessa hora), acrescente o molho branco e está pronto.
Para as vieiras:
Antes de começar a preparar o molho fazer pequenos cortes sobre as vieiras e temperar com sal e pimenta preta.
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Depois de pronto o molho frita-las em azeite de oliva e manteiga, começando pelo lado sem os cortes. Não leva mais de 2 minutos de cada lado para que não endureça e perca o sabor (como camarão).
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O lado com os cortes vão abrir absorvendo todo sabor da manteiga e do tempero.
Servir com o molho por cima, acompanha arroz branco e aspargos.
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A nota?! Dez mil é pouco…