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sábado, 5 de março de 2011

Vieiras com molho de queijo roquefort e vinho branco

As vieiras ou coquille Saint-Jacques são um dos frutos do mar mais “famosos” na França. São vistos constantemente em cardápios de restaurantes e em qualquer programa de culinária na TV; no Natal, em Paris, eram vendidos em bancas de peixes ainda na concha.
Nós provamos as vieiras pela primeira vez, sem querer, em uma pizza de frutos do mar e nos apaixonamos; depois o Cristian preparou um prato típico chileno com vieiras e camarão em molho branco; agora foi nossa vez de comprar e preparar os tão amados e deliciosos coquilles.
                                       
Essa imagem não é nossa, mas é importante pra mostrar a vieira “in natura” que , segundo os franceses, é a melhor forma de consumir; a parte acinzentada deve ser jogada fora, a parte redonda e branca é a mais nobre, mas a porção alaranjada é gostosa e pode ser consumida.
No Brasil acredito que o quilo das vieiras seja bem caro, na minha cidade nunca ví, mas aqui é bastante acessível; compramos em uma rede de supermercados ultra-popular, congeladas, só a porção branca por 6,89 euros (16 reais) com 300g.
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Essa porção serve bem um casal, ou como entrada em uma verrine ou na própria concha, como é costume por aqui, serve várias pessoas. O hábito é servir uma ou duas vieiras em um prato de entrada.
Bom, aí segue a nossa receita que foi preparada com o “famozérrimo” molho de queijo roquefort do Daniel.
Para o molho:
- cebola, alho, sal, pimenta vermelha, herbes de provence e pimentão vermelho a gosto
- vinho branco seco
- queijo roquefort ou gorgonzola
- creme de leite ou molho branco (pode ser o de caixinha)
Refogue a cebola, o alho e o pimentão em azeite de oliva, colocar o vinho branco e deixar ferver até reduzir bem, acrescente então os outros temperos. Colocar o queijo em pedaços pequenos, deixe derreter mexendo sempre pra não grudar no fundo da panela (baixe o fogo nessa hora), acrescente o molho branco e está pronto.
Para as vieiras:
Antes de começar a preparar o molho fazer pequenos cortes sobre as vieiras e temperar com sal e pimenta preta.
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Depois de pronto o molho frita-las em azeite de oliva e manteiga, começando pelo lado sem os cortes. Não leva mais de 2 minutos de cada lado para que não endureça e perca o sabor (como camarão).
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O lado com os cortes vão abrir absorvendo todo sabor da manteiga e do tempero.
Servir com o molho por cima, acompanha arroz branco e aspargos.
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A nota?! Dez mil é pouco…

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Guacamole

Vou passar pra vocês a receita de guacamole que fiz ontem, a idéia era um aperitivo pra acompanhar umas bebidinhas. A receita não pode ser mais simples e saborosa, já tinha feito no Brasil há mais um menos um ano e gostei, mas esse ficou melhor, a diferença foi colocar menos limão.




Lá vai: 
Um abacate médio maduro
Meia cebola picada bem miudinho
Um tomate não muito maduro, cortado também bem miudinho
Suco de meio limão (se grande)
Pimenta (dedo de moça, jalapeño ou Tabasco)
Sal a gosto
Coentro (faz parte da receita tradicional, mas nunca usei porque, sendo primo próximo da salsinha, não aprecio)
Esmagar a polpa do abacate com um garfo, acrescentar os outros ingredientes e misturar bem (sim, o aspecto é de uma gororoba verde). As quantidades de sal, pimenta e limão vai depender muito do paladar de cada um, no nosso caso pouco sal, médio limão e muita pimenta!
Servir com nachos (Doritos) sabor natural de preferência, mas se só encontrar o de queijo serve também. Aqui encontramos facilmente nachos em qualquer supermercado, normalmente no sabor natural com sal.
Uma cervejinha gelada tipo Lager cai como uma luva...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Receita de Sushi para fazer em casa!

 A nossa empreitada desse fim de semana foi determinada pela minha vontade de comer comida japonesa depois de 5 meses. É claro que por aqui existem inúmeros restaurantes japoneses, mas o preço é impraticável pra nossa realidade. Depois de muito pesquisar lugares mais em conta e não encontrar nada, o Daniel com o coração cheio de piedade resolveu se especializar nesse tipo de culinária que ele não aprecia quase nada...mas acompanha, como bom gourmet!
Fomos a um hipermercado (Auchan) e, com a lista de apetrechos necessários retirada da internet,  conseguimos comprar tudo que era necessário: 1 Kg de arroz para sushi, uma esteirinha pra enrolar (serve jogo americano do 1,99), palitinhos, wasabi, alga nori, vinagre de arroz e shoyu. Para o recheio escolhemos salmão, kani, queijo cremoso, alho poró.
faltando o vinagre aí na foto...

A coisa mais complicada, com detalhes e que se der errado atrapalha todo o resto é a preparação do arroz, aí vai a receita:

2 xicaras de arroz para sushi (ou cateto curto)
3 xicaras de água
Lavar o arroz quantas vezes for preciso até a água sair clara. Adicionar ao arroz escorrido as 3 xicaras de água e deixar descansar por 20 minutos. Levar ao fogo inicialmente alto, logo que ferver baixar; mexer as vezes pra não pegar no fundo. Quando a água secar prove, estará pronto (se não estiver cozido adicionar um pouco de água quente). Usar uma panela alta, pra não virar. Deixar descansando tampado por mais 10 minutos, então misturar o molho.

Molho
½ x de vinagre de arroz
1 colher de café de sal
3 colheres de sopa de açúcar
Levar ao fogo baixo mexendo até dissolver o açúcar, não deixar ferver.

Depois de tudo isso feito, enquanto o arroz esfria é hora de se dedicar ao peixe que deve ser fatiado, e a organizar os outros ingredientes de forma que fique fácil de pegar na hora da montagem.
Pra montar colocar a alga sobre a esteira com o lado áspero pra cima, colocar arroz até a metade, sobre o arroz colocar os outros ingredientes. Enrolar dando uma apertadinha pra não ficar “frouxo”, molhar um pouco a borda da alga oposta ao arroz pra grudar quando fechar o sushi.
                      
         Os primeiros não ficaram tão bons porque espalhamos arroz por quase toda a alga, já no segundo prato fizemos como falei, arroz só até a metade. O sabor não ficou devendo absolutamente nada pros sushis que como no Shangay em Pelotas, claro que nunca fui em restaurantes japoneses mais famosos, mas baseado no que conheço dou nota 10, sério, sem querer bajular o agrocheff/sushiman!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Salada de tomate com alho poró

Esse fim de semana a mãe comentou que iam fazer um salsipão (pão com linguiça fina do Castro assada na churrasqueira) lá em casa, então eu que não como nada que se pareça com churrasco há meses resolvi improvisar.
Comprei uma linguiça fininha, preparei na frigideira colocando um pouquinho de água de vez em quando pra não grudar nem secar. 
Feito isso fui preparar o clássico acompanhamento desse prato tão fino: salada de tomate com cebola e cacetinho (pão francês)!
Aí que veio a mudança, o pão realmente se afrancesou e virou uma baguete partida em quatro, e a salada foi feita com tomate e alho poró picadinho em rodelas, só o talo branco. 
Descobri a américa!!! O alho poró tem o sabor da cebola sem acidez, a mesma textura crocante com pedaços menores, enfim, a versão francesa da cebola ganhou de 10x0 (ao contrário da nossa seleção que me fez ouvir várias piadinhas).
Em Pelotas costumava comprar alho poró na fruteira do Sato, perto da CohabPel, deve ter na Cachoeirense também. 
Bem, a modificação foi aprovada e vai ser servida nos muitos churrascos na volta, quem quiser ir se adiantando é só fazer!

A salada pronta
Salsipão francês

domingo, 30 de janeiro de 2011

Risoto de bacon com alcachofras

Começo dizendo que eu fui contratado para falar de cervejas, mas já me incumbiram de falar sobre receitas também, pior que o salário é o mesmo (nenhum). Bom...
Esse fim de semana fiz meu primeiro risoto desde que saímos do Brasil, tinha prometido para a Etti superar a receita que ela experimentou na Itália, um risoto de bacon com alcachofra.
Aí vai a receita:
Preparei um caldo bem tosco, com água e 3 caldos de legumes.
Em uma panela grande refoguei cebola, pimentão e alho (necessariamente nessa mesma ordem), adicionei o bacon em pedaços pequenos e deixei fritar por uns minutos.
Coloquei o arroz arborio e uns 400 ml de vinho branco, deixei o arroz cozinhando até o vinho secar. Temperei com sal, pimenta vermelha e herbes de provence (mistura de manjericão, salsinha, tomilho, orégano, manjerona, alecrim e segurelha).
A partir de agora o processo é repetido com o caldo, adicionando-o aos poucos, para que o arroz vá soltando o amido.
Quando o arroz estiver cozido e não estiver mais absorvendo o caldo ele estará no ponto; então coloquei uma caixa de creme líquido (uma espécie de creme de leite, bem liquido e com menos gordura que tem aqui, acho que com um creme de leite normal se consegue um resultado semelhante), misturei tudo e desliguei o fogo. Por último, acrescentei umas 50 gr de manteiga, mexendo bem para derreter e os corações de alcachofra inteiros (coloquei só no final porque eles eram pequenos e bastante macios, se tivesse colocado antes eles teriam se desmanchado, e não era esse o objetivo).
Bom, voilà, está pronto!!!
Segundo a Etti, o melhor risoto que ela já comeu na vida dela...será?!