sábado, 26 de fevereiro de 2011

O tamanho ideal!

Não resisti e tive que postar pra vocês uma foto dessas garrafinhas de cerveja de 250 ml que são tão comuns por aqui (sei que no Brasil também temos cervejas vendidas nessa quantidade, mas com menos opções de marcas); pra quem bebe devagar como eu é perfeito, não esquenta, e fora que é um amor!!!
P.S. O Daniel vai adorar minha crítica sobre cervejas “super” construtiva!                                      
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Subway, Pelotas-RS

Pois bem: a princípio, eu não escreveria sobre o Subway, pois é uma rede de fast food bem conhecida e tal, penso que dispensaria comentários. No entanto, a Etti me deixou 2 recados "exigindo" post sobre isso, pra matar a curiosidade dela. Assim, como eu quero garantir meus souvenirs quando ela voltar do exterior, eis o post....


Já tinha visto Subway´s por aí; em Porto Alegre tem em todos shoppings. Embora sempre muito movimentados, não tinham me chamado tanto a atenção. Sei lá... vai ver que é porque não sou tão aficcionada por sanduíches e pensava que era meio sem graça. Mas "me rendi" quando comi um sanduíche desses, sabor almôndega, quando fui a Brasília. Adorei!!!

O SubawayPelotas abriu - finalmente!! - ontem, dia 24 de fevereiro, após uma longa espera e vários adiamentos. Fica ali na Bento, no mesmo lado da calçada do Mc, esquina duma rua cujo nome não lembro. Mas quem vai no sentido Centro-Laranjal, é uma quadra após passar o Mc Donald´s.

Lá são vendidos sanduíches, de 15 e 30 cm, muito bons por sinal. Funciona assim: primeiro escolhe qual sabor: frango, atum, vegetariano, almôndegas, frango teriaki, carne e queijo, rosbife, entre outros. Então, escolhe o tipo de pão: branco italiano, 3 queijos, integral... se não me engano, há 6 opções.

Escolhido o pão, é colocado o recheio principal. Os demais ingredientes vão a gosto do freguês: pepino, alface, tomate, azeitona, sal, pimenta do reino, pimenta calabresa, molho barbacue, molho de queijo, azeite, etc etc etc. Mas é preciso atenção com a cebola!! Ela não é escaldada e o sabor fica bem acentuado! Então, é bom pedir pra colocar só um pouquinho....

Enfim, é tipo um buffet de cachorro quente, mas quem serve é o atendente.

Ah! Antes de colocar os demais recheios, eles colocam o pão no forno por uns segundinhos pra dar uma derretida no queijo. Depois de finalizado, ele é embalado e... é só pagar, hehe!

O refri é da linha Coca. É fornecido o copo e o sujeito enche na máquina com a bebida de preferência. Depois, é só tampar e pegar o canudinho.

O sanduíche, apenas, custa em torno de R$ 8/9 reais. Os combos (sanduíche de 15cm, refri 500 ml e 2 cookies ou 1 pacote de ruffles), em média, R$15,00. Com acréscimo de R$ 5,90, é possível trocar o sanduba de 15cm por um de 30cm.

O ambiente é bem bonito, com TV e um ar condicionado que não estava "dando vencimento". Tava bem quente lá dentro quando fui.... A loja também conta com Drive-Thru, mas acho que ainda não está funcionando...

Horários: de segunda a quarta, das 10h às 24h. De quinta a domingo, 24h por dia.

Ah, sim! Fotos! Uma delas é do meu sanduíche de rosbife com pão 3 queijos; a outra, dos cookies! Nham nham!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cerveja Duvel

                                    
Hoje vou falar de uma das minhas cervejas preferidas.
A grande Duvel, nome este, que significa Diabo em flamengo. Belga por exelência, estilo Belgian Golden Strong Ale, é uma das mais famosas cervejas do mundo, na verdade, esta marca é muitas vezes utilizada em provas internacionais como a cerveja de referência para as Belgian Strong Ales. Para mim, é a partir da Duvel que se define uma cerveja desse estilo, se é boa ou ruim.
Cerveja de alta fermentação, onde são utilizados maltes claros que lhe dão aparência dourada, de uma cerveja mais fraca, porém, sua graduação alcoólica é 8,5% vol. Carbonatação média, levemente amarga, com vários aromas que não sei dizer do que são ehehehehe (isso é para quem entende), possui sabor marcante e ótima apresentação, que é realçada, quando servida no copo adequado, um copo Duvel em formato de tulipa que permite o correto desenvolvimento da fantástica e persistente espuma.
Em Pelotas nunca achei em lugar nenhum, porém em Rio Branco é facilmente encontrada.
É uma cerveja para degustação, se deseja matar a sede, não é uma boa opção. A quem diga que não, mas para mim é uma das melhores Belgian Strong do mundo.                             
                                                   

Guacamole

Vou passar pra vocês a receita de guacamole que fiz ontem, a idéia era um aperitivo pra acompanhar umas bebidinhas. A receita não pode ser mais simples e saborosa, já tinha feito no Brasil há mais um menos um ano e gostei, mas esse ficou melhor, a diferença foi colocar menos limão.




Lá vai: 
Um abacate médio maduro
Meia cebola picada bem miudinho
Um tomate não muito maduro, cortado também bem miudinho
Suco de meio limão (se grande)
Pimenta (dedo de moça, jalapeño ou Tabasco)
Sal a gosto
Coentro (faz parte da receita tradicional, mas nunca usei porque, sendo primo próximo da salsinha, não aprecio)
Esmagar a polpa do abacate com um garfo, acrescentar os outros ingredientes e misturar bem (sim, o aspecto é de uma gororoba verde). As quantidades de sal, pimenta e limão vai depender muito do paladar de cada um, no nosso caso pouco sal, médio limão e muita pimenta!
Servir com nachos (Doritos) sabor natural de preferência, mas se só encontrar o de queijo serve também. Aqui encontramos facilmente nachos em qualquer supermercado, normalmente no sabor natural com sal.
Uma cervejinha gelada tipo Lager cai como uma luva...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Receita de Sushi para fazer em casa!

 A nossa empreitada desse fim de semana foi determinada pela minha vontade de comer comida japonesa depois de 5 meses. É claro que por aqui existem inúmeros restaurantes japoneses, mas o preço é impraticável pra nossa realidade. Depois de muito pesquisar lugares mais em conta e não encontrar nada, o Daniel com o coração cheio de piedade resolveu se especializar nesse tipo de culinária que ele não aprecia quase nada...mas acompanha, como bom gourmet!
Fomos a um hipermercado (Auchan) e, com a lista de apetrechos necessários retirada da internet,  conseguimos comprar tudo que era necessário: 1 Kg de arroz para sushi, uma esteirinha pra enrolar (serve jogo americano do 1,99), palitinhos, wasabi, alga nori, vinagre de arroz e shoyu. Para o recheio escolhemos salmão, kani, queijo cremoso, alho poró.
faltando o vinagre aí na foto...

A coisa mais complicada, com detalhes e que se der errado atrapalha todo o resto é a preparação do arroz, aí vai a receita:

2 xicaras de arroz para sushi (ou cateto curto)
3 xicaras de água
Lavar o arroz quantas vezes for preciso até a água sair clara. Adicionar ao arroz escorrido as 3 xicaras de água e deixar descansar por 20 minutos. Levar ao fogo inicialmente alto, logo que ferver baixar; mexer as vezes pra não pegar no fundo. Quando a água secar prove, estará pronto (se não estiver cozido adicionar um pouco de água quente). Usar uma panela alta, pra não virar. Deixar descansando tampado por mais 10 minutos, então misturar o molho.

Molho
½ x de vinagre de arroz
1 colher de café de sal
3 colheres de sopa de açúcar
Levar ao fogo baixo mexendo até dissolver o açúcar, não deixar ferver.

Depois de tudo isso feito, enquanto o arroz esfria é hora de se dedicar ao peixe que deve ser fatiado, e a organizar os outros ingredientes de forma que fique fácil de pegar na hora da montagem.
Pra montar colocar a alga sobre a esteira com o lado áspero pra cima, colocar arroz até a metade, sobre o arroz colocar os outros ingredientes. Enrolar dando uma apertadinha pra não ficar “frouxo”, molhar um pouco a borda da alga oposta ao arroz pra grudar quando fechar o sushi.
                      
         Os primeiros não ficaram tão bons porque espalhamos arroz por quase toda a alga, já no segundo prato fizemos como falei, arroz só até a metade. O sabor não ficou devendo absolutamente nada pros sushis que como no Shangay em Pelotas, claro que nunca fui em restaurantes japoneses mais famosos, mas baseado no que conheço dou nota 10, sério, sem querer bajular o agrocheff/sushiman!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Salada de tomate com alho poró

Esse fim de semana a mãe comentou que iam fazer um salsipão (pão com linguiça fina do Castro assada na churrasqueira) lá em casa, então eu que não como nada que se pareça com churrasco há meses resolvi improvisar.
Comprei uma linguiça fininha, preparei na frigideira colocando um pouquinho de água de vez em quando pra não grudar nem secar. 
Feito isso fui preparar o clássico acompanhamento desse prato tão fino: salada de tomate com cebola e cacetinho (pão francês)!
Aí que veio a mudança, o pão realmente se afrancesou e virou uma baguete partida em quatro, e a salada foi feita com tomate e alho poró picadinho em rodelas, só o talo branco. 
Descobri a américa!!! O alho poró tem o sabor da cebola sem acidez, a mesma textura crocante com pedaços menores, enfim, a versão francesa da cebola ganhou de 10x0 (ao contrário da nossa seleção que me fez ouvir várias piadinhas).
Em Pelotas costumava comprar alho poró na fruteira do Sato, perto da CohabPel, deve ter na Cachoeirense também. 
Bem, a modificação foi aprovada e vai ser servida nos muitos churrascos na volta, quem quiser ir se adiantando é só fazer!

A salada pronta
Salsipão francês

Confraria Wir Trinka

Muitos ficam curiosos para saber o que é e como funciona uma confraria. Apesar de não ser um grande conhecedor do assunto, posso falar que fundamos a Wir Trinka porque éramos (somos, na verdade) um grupo de amigos com um interesse em comum: beber cervejas especiais juntos!

Inicialmente fazíamos isso em degustações promovidas em Campinas/SP, até que um dia alguém disse: "Lanço uma sugestão “melhor”: vamos criar uma confraria de cerveja, um clube...". E assim, da concepção a execução, foram alguns e mails trocados e pronto! Como não havíamos pensado nisso antes... :-)

O nome Wir Trinka vem de uma liberdade poética feita em cima do termo alemão (língua falada por um dos confrades) "Wir Trinken", que significa, em bom português: "Nóis bébe!"

Então o que é já ficou claro, mas como funciona??

A Wir Trinka é bem simples. Temos um estatuto (todas devem ter!) com regras básicas mas o que mais manda é o bom senso e nosso lema fundamental: "Acima de tudo: tamo junto, tamo junto!"

Somos 6 confrades de agendas complicadas! Então temos algumas regras que definem como o host deve proceder pra fechar uma data. Mas o que interessa é na hora de beber, que funciona mais ou menos assim:

  1. Host define a data mais apropriada (o evento pode ser remarcado UMA vez).
  2. Host fecha a carta de cervas e divulga antes do evento. A carta pode ou não seguir alguma temática.
  3. Host providencia a compra das cervejas, das comidas e da taça que ficará com o vencedor do poker da noite.
  4. Durante o evento, fica a critério do host definir a ordem em que serão abertas as cervejas e fazer uma apresentação de cada uma.
  5. Todos bebem, sem frescura!!
  6. Ao final, avaliamos as cervejas degustadas numa escala de 1 a 5 (ou 1 a 4, dependendo da quantidade de rótulos). Simples assim! Sem frescura de justificar sua avaliação, dizer que o aroma é "frutado com toques de PQP..."
  7. A última responsabilidade do host é definir o host do próximo encontro (que deve acontecer em até 2 meses) e publicar no blog do evento (http://wirtrinkaconfraria.wordpress.com/).
O encontro VII acabou de acontecer nessa última quinta-feira com este que vos escreve sendo o host e com a temática: "As injustiçadas do mundo"! Contei com a ajuda do Daniel pra montar a carta (apesar de que só eu estava preocupado com o preço dela! :-) ). Dêem uma conferida lá no blog, mas adianto que as cervejas foram:

  • Jamaica: Lager Cerveja Red Stripe
  • Lituânia: Cerveja Svyturys Baltijos Dark Red
  • Brasil (Piracicaba/SP): Cerveja Dama Bier Weiss
  • França: Ale 3 Monts



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Texas Grill, em Pelotas-RS

Esses dias, pra amenizar o calor insuportável, resolvi ir no Texas Grill, ali na Av. Bento Gonçalves, bem ao lado do JL Casarin, tomar um chopp geladinho.

O lugar é novo, deve fazer cerca de 1 mês que abriu.

O chopp veio geladinho, como manda o figurino! Tem da Heineken e um outro que não lembro qual; de torre ou por copo. E tem cerveja e outras bebidas também.

Pra acompanhar, uma batatinha frita, tri boa! Ela tava tão sequinha que até pensei que era assada. Chamei a garçonete pra tirar a dúvida, mas ela disse que era frita mesmo. O segredo? Ah, isso ela não contou, óbvio!!!

Além dos grelhados (entre R$ 13,00 e R$ 15,00), também servem espetinhos, a la minutas (R$ 18,00), petiscos e chivito (R$16,00). Acredito que, pelo preço, as porções sejam pra 2 pessoas.

Tinha um pessoal numa mesa próxima que pediu os espetinhos. As porções são bem generosas e eles colocam naquele apoio de colocar espetos em pé (sei lá o nome exato disso...), fica bem legal. O interessante é que, pelo fato de o espetinho ser com pedaços grandes, dá pra juntar a turma, cada um pede de uma carne diferente e... voilá! Um rodízio está servido! Hehehe!

Os espetinhos de carne variam entre R$6,00 e R$ 8,50. Ainda tem de pão com alho (R$1,50) e de queijo coalho (R$ 4,50).

Outra coisa legal: na rua tem esse pedestal onde está fixado o cardápio. Daí, o sujeito já olha o que tem, quanto custa, sem precisar ficar entrando e se sentir constrangido de ver o cardápio e sair pois é caro ou não é do agrado.

O ambiente é bem bonito, decoração ao estilo do que o nome sugere. Só acho que o lugar não é climatizado... não lembro de ver ar condicionado. Ou vai ver que quando eu fui ele não estava ligado ou instalado... De qualquer maneira, eles sempre colocam mesas na rua, que foi onde sentei.

Gostei!


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O melhor de todos os chocolates!

Eu não poderia deixar de falar de chocolates no blog, qualquer pessoa que já tenha convivido comigo sabe da dependência que tenho deles!
Minha preferência sempre foi chocolate ao leite, mas aqui é impossível não provar os chocolates amargos, com pelo menos 70% de cacau, que dominam o mercado; alguns deles ainda vão merecer um post, mas hoje vou escrever sobre o melhor de todos os chocolates que já provei na vida, e posso dizer, sem falsa modéstia, que foram muitos.
Estou falando do Lindt Mousse au Chocolat Blanc, eu não imagino o que acontece com um fanático por chocolate branco quando prova essa delícia pela primeira vez!!!
A foto ao lado ilustra muito bem a aparência do chocolate, mousse aerado de chocolate branco coberto por uma camada de chocolate macio e com gostinho suave de baunilha; depois de morder os dois se misturam e derretem na boca lentamente...ah!
Já provei o mesmo chocolate na versão Mousse au Chocolate Noir (meio amargo) e, apesar de manter a qualidade, não chega aos pés do colega branquelo em sabor.
Outra coisa que queria comentar é sobre a qualidade dos chocolates Lindt, já tinha consumido alguns produtos da marca (made in Rio Branco) e sabia que eram ótimos, mas aqui a variedade de sabores é enorme, ocupa meia prateleira de supermercado, e eu não me permito comprar chocolates de outras marcas, mesmo outras conhecidas como Nestlé e a belga Côte d'OR ficam há léguas de distância dos produtos da Lindt. Vale a pena investir numa daquelas barras grandes que estão há venda nos free shops, pena que não chegue por aí essas com recheios diferentes que vejo por aqui.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cerveja CH'TI

Voltando a comentar sobre cervejas...

Como estamos morando na França, não poderia deixar de falar sobre uma bière de garde (cerveja de guardar). Claro que os franceses precisavam ter uma cerveja própria com sua identidade. Confesso que não é meu tipo de cerveja preferido, mas aprecio bastante.


Bière de Garde é típica da Flandres francesa, região de Nord Pás de Calais, que concentra a maioria das cervejarias da França e faz fronteira com a Bégica. Os exemplares atuais não se parecem com as cervejas antigas, que eram produzidas por fazendeiros no outono e inverno e conservadas até o verão, para então serem servidas aos trabalhadores da propriedade.

Ontem tomei a CH’TI blonde, produzida pela Brasserie Castelain. Umas das melhores bière de garde que tomei aqui (não a melhor, mas honesta!!!). Ganhadora de diversos prêmios como, Flavor Of The Year 2005, medalha de ouro no World Selection of Beers 2003 (Brussels) e Médaille D’Argent 2010 (Paris). Cerveja com aroma delicado, cor dourada, com creme branco de boa formação e media persistência. Com aroma bastante frutado, corpo médio, teor alcólico 6,4% bem inserido. É uma ótima opção para quem deseja degustar uma bière de garde.

Site do fabricante.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rest. Aquior, Pelotas-RS

Pra quem não sabe, na Pça. Cel. Pedro Osório (como se fosse pela XV de Novembro, próximo daquilo que deveria ser um shopping e virou banco/estacionamento), tem esse Rest. Aquior. Eles servem o prato do dia e ala minuta de refeição, mas tem também uns salgados. A comida é boa e o ambiente é climatizado.

Já havia comido ali algumas vezes e hoje pretendia ir comer lá novamente. Mas dessa vez, aconteceu uma coisa que eu achei muito chato:

Quando chegamos, o local estava cheio e havia apenas uma mesa vazia, com copos sujos e garrafas ainda sobre a mesa. Como era o único lugar disponível, sentamos ali, com mesa suja mesmo, ao menos para garantir o lugar.

Em seguida, veio uma garçonete e começou a limpar. Nisso aparece uma pessoa que estava acomodada no balcão e chama a garçonete, dizendo que havia chegado antes e que ele é quem estava esperando a mesa. A garçonete continuou limpando e disse: "Ah é... ele chegou antes...", ao que argumentei: "Mas moça, não havia nenhuma placa ou objeto desta pessoa dizendo que o lugar estava reservado! Inclusive, a mesa ainda estava suja!". A moça deu um sorriso amarelo e disse: "Ah, é que ainda não haviamos tido tempo de limpar... ele chegou antes...", e seguiu me olhando com aquela cara de "vocês vão ter que levantar".

E levantamos, indignados e descontentes. E fomos embora, óbvio!

Se o local não dispõe de placa de "reservado", que orientasse o cliente a sentar ali que em breve eles limpariam a mesa, ao invés de mandar ele aguardar no balcão, o que gerou essa confusão. Outra: se o local está cheio, alguém deveria estar na porta para receber o cliente e dizer que estão com fila de espera, e anotar nome e quantos lugares serão necessários para cada um. Assim, ao entrar, o sujeito já decide se espera ou muda de restaurante. E mais: no mínimo, a moça poderia ter sido mais educada, ter pedido desculpas pela confusão, que eles não tem a tal plaquinha, enfim, acomodar a situação de forma educada. Teria sido bem melhor do que receber o "sorriso amarelo" acrescido do olhar "levante-se"....

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Restaurante La Boucherie-Perpignan

O que me move a escrever esse post, confesso, é mais a saudade de um bom pedaço de carne de rês do que a informação gastronômica, visto que Perpignan não é destino turistico comum a muitos brasileiros; de qualquer forma esse restaurante tem filiais por toda França e em Luxemburgo, Suiça e Russia.
É um grande restaurante localizado em um centro comercial, especializado em carne de rês, (boucherie = açougue); devido a esse motivo foi escolhido pro almoço no último domingo de nosso amigo Zé na cidade.
Na chegada uma grande "fila" de espera na porta (coloco entre parenteses porque nesses 4 meses morando na França ainda não ví uma fila se formar adequadamente, só aglomerações) e um garçom que de quando em quando gritava  "trois", "quatre", e os que estavam em número correspondente de pessoas iam se acomodar; felizmente fomos os primeiros!
A decoração bem ao estilo americano, meio cafona, os garçons atarefados, mas o atendimento eficiente.
Vimos nos pratos alheios muitos bifes grandes e rosados, cheiro de churrasco, que vontade...
A decisão, baseada na foto do cardápio, não levou um minuto para ser tomada: entrecot!!!
Pois não nos enganamos, era um bife enorme, o meu, que pedi "bien cuit", era rosado por dentro, suculento, acompanhado de batatas fritas em pedaços grandes e molho roqueforte a parte, para ser misturado se quiser.

A reposição de batatas fritas era grátis, mas duvido que seja muito requisitada, a porção é enorme, bem maior que a da foto.
O preço dessa maravilha à moda gaúcha em solo francês é 14,90 euros, mais do que justo pra comer como brasileiro.
Fica uma dica pra quem for viajar pra França, se não gosta de carne extremamente mal passada peça "bien cuit", caso contrário vai encontrar um boi quase vivo no teu prato!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pane Mio, em Jaguarão-RS

Quem nunca foi a Rio Branco, no Uruguai, comprar umas cositas que atire a primeira pedra. A questão é que depois das andanças, sempre bate aquela fome. Mas onde comer quando é segunda-feira e não há nenhum trailer, restaurante ou similar aberto? Óbvio que a resposta é: ir comer em Jaguarão. Tá, mas onde?

Eu sempre costumava lanchar na Padaria Vitória, que sempre tá cheia de coisas boas (mas isso é matéria pra outro post...). Mas ontem, queria ir comer noutro lugar. Lembrei do trailer do Tio Patinhas (que também é bom e também é assunto pra um outro post...), mas passei ali e nem tava aberto ainda.

Andando pela cidade, pelo centro, encontro a Padaria Pane Mio (deve ser uma filial da padaria aqui de Pelotas), bem na frente do Banrisul, próximo da Praça Central.


Um ambiente climatizado, bem bonito e limpo, inclusive os banheiros. Além do que normalmente se encontra numa padaria, também tem lanches, um singelo buffet de sorvete da Kibon, mas muitas opções de picolés e sorvetes "prontos", digamos assim (Kibon, Nestlé e Garoto).


Achei legal o cardápio: de um lado, as opções de lanches e bebidas, do outro, informações e curiosidades sobre Jaguarão, como se fosse um jornal.


Como a fome tava grande, a pedida foi um chivito com fritas (R$ 10,50) e um suco natural de abacaxi (R$ 3,00). O lanche estava tri bom!!! Demorou um pouco, é verdade, mas valeu a espera. As fritas estavam como devem ser: sequinhas, crocantes e nada gordurentas. O suco é q deixou a desejar... tinha aparência e cor de suco de abacaxi, mas não tinha muito gosto... Mas nada que uma latinha de Skol (R$3,00)beeeem gelada não resolvesse! Hehehe!

Fica a dica!